terça-feira, 3 de fevereiro de 2009



Landscape sempre foi minha praia!


mas que praia é essa? oque rola nessa praia?
Entender a paisagem tanto na micro quanto na macro escala é algo que tem apoios em varias teorias que ja pude percorrer.

A arquitetura, a cenografia,o visual merchandising e o paisagismo são elementos que considero uma boa fonte de referência para arriscar a trabalhar a paisagem.

Talvez falte-me nuances de artes plásticas e sociologia para completar os paradigmas e tentar arriscar a algo mais e definitivamente fazer landscape.


A palavra landscape possui varias traduções, para o portugues é Paisagismo ( que não é jardinagem e nem necessariamento Botânica) e sim um estudo de situações onde :

volume construido, referências, recorrências, cheios e vazios, pessoas, açoes e reações, luz e sombra, dia e noite, movimento, pausa, presença e ausência, o " famoso" aqui e ali de gordon Kullen, e porque não também a botânica, as espécies naturais, espécies vivas, o ser humano como ponto de partida para uma intervenção?

Tanto a cidade quanto o campo ja foram objetos de interferências de estudiosos do landscape:


Christo e Jeanne-Claude e 2 interferências monumentais e polêmicas de grande visibilidade mundial


O Reischtag na Alemanha(1971-1995) embrulhado e as wrapped trees em Basel na suiça (1997)






no outono de 1998 Chirsto e Jean - Claude depois de todas as folhas caírem eles embrulharam 162 árvores nos parques de Fondation Beyeler e no Berower Park. Algumas árvores chegavam a 25 metros de altura!

e foram usados 55.000metros quadrados de poliester e 23 kilometros de cabos para embrulharem todas as espécies!

O fantático aqui era observar os resultados sonoros do vento neste material e os resultados visuais de sombras e cores quando o sol incidia nas árvores.


Fora o impacto que estas grandes amebas causavam aos olhos de quem por ali passava.


Abaixo uma combinação de arquitetura e landscape proporcionado uma imagem no minimo curiosa de um atelier e loja de " Leonardo Glasses" na Alemanha.




interior do atelier Glass Cube, formas orgânicas que sangram para o exterior do edificio.





Quem se recorda do grupo SITE - arquitetura? http://sitenewyork.com/frame/index.htm brincando de desmontar , evaporar supermercados da rede BEST nos EUA e enterrando carros em estacionamentos, dando à paisagem uma conotação lúdico-comercial?



A midia se mistura à arquitetura e gera landscapes, o visual merchandising entra em cena


Divertido? polêmico? """pós-modernos""" enfim, era questionador, e a paisagem se transformava a cada explosão de portas e janelas do tal referido supermercado.



Independente da escala o landscape provoca, interage, questiona, incomoda e nos coloca diante de situações inusitadas....voce ja teve um muro de sua casa grafitado???


....ele sim



....continua

Nenhum comentário:

Postar um comentário